Salário, Preço e Lucro
Por
Peryandra Maria Negrames do Carmo
Vanessa Xavier Peres2
As ideias de Marx a respeito da organização da economia em uma sociedade com relação aos salários, baseia-se nas greves que acontecem pelo Continente e a intervenção teórica de John Weston, que dizia que a luta pela elevação dos salários não pode melhorar a situação dos operários. Produção e salários
Segundo Marx, Weston parte de dois princípios:
I - O volume da produção nacional é fixo, uma grandeza constante. Este princípio, para Marx, é evidentemente falso, pois o volume da produção nacional cresce continuamente, sendo este variável, e não fixo, independe da flutuação demográfica, mas sim das mudanças que se operam na acumulação de capital e nas forças produtivas;
II - O montante dos salários reais (salários medidos pelo volume de mercadorias capazes de adquirir) são também uma grandeza constante, pois os montantes de salários poderiam variar de acordo com a relação lucro/salário.
Produção, salários e lucros
Marx refuta e critica veementemente a argumentação apresentada por Weston, pois para Marx, ou o montante de salários é definido por uma lei, para ser constante, ou então é definido pela vontade do capitalista, sendo, portanto variável.
Segundo os estudos de Weston, o motivo que influi no aumento dos salários é a oferta e procura das mercadorias, sendo que a diferença entre taxas de lucro será superada pelo deslocamento do capital dos ramos menos lucrativos para os mais lucrativos. Assim sendo, ocorreria um certo equilíbrio entre a oferta e procura, de modo que a redução da taxa geral de lucros não influenciaria permanentemente no preço das mercadorias.
Marx para finalizar, apresentou a seguinte afirmação de Weston “todo aumento da procura se opera sempre à base de um dado volume de produção”. Por esta razão Marx, ao contrário de Weston, afirma que “a vontade dos capitalistas consiste em encher os bolsos, o mais que