Balanço de Competências em contexto de Reabilitação
Seminário de Curso “Técnicos Animadores de Balanço de Competências”
Paula Martinho Fernandes
Rui Moreira
Santa Maria da Feira, 2008
Índice
Sumário
Introdução
Análise Teórica
Balanço de Competências – Metodologia
A metodologia de Balanço de Competências continua, actualmente, a não ter uma definição formalmente unânime, assim como a sua prática continua a ser bastante diversa.
Segundo Bayard (1993)1 Balanço de Competências “é uma prática de Avaliação que se situa num momento que lhe é especificamente dedicado, mais ou menos longo, organizado numa ou várias sequências, durante o qual uma pessoa se encontra inserida em um procedimento assistido e guiado de auto-avaliação. O balanço de competências, portanto, centra-se na pessoa: pressupõe uma tomada de consciência e uma reapropriação pessoal das suas aquisições e implica, na fase de análise, um olhar sobre o passado longínquo ou próximo, na perspectiva de abrir vias para o futuro.”
Na linha de pensamento da ANOP2, mais próxima do chamado Balanço de Competências “puro”, o Balanço de Competências é um processo dependente da livre vontade do sujeito, em que há um garante da confidencialidade e cujo objectivo é “apoiar o sujeito a identificar e a reflectir sobre as suas competências, saberes e potencialidades, de forma a que este se envolva, de forma activa, na construção do seu projecto de vida, considerando as vertentes pessoais, profissionais e sociais” No contexto dos Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (CRVCC), no documento inicial da ANEFA,3 considera-se que o objectivo do uso de actividades de Balanço de Competências é o de “promover o investimento do sujeito num projecto profissional e pessoal que passa pelo reconhecimento (em termos de certificação escolar) das competências adquiridas na sua experiência de vida”