Balanço da Copa em Cuiabá
Arena Pantanal realizou último jogo na terça-feira (24.06). Para governador, evento foi um "divisor de águas"
Desde a escolha como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014, em meados de 2009, Cuiabá passou a viver cercada de expectativas para o evento. A alegria inicial, em dados momentos, deu lugar à preocupação, tendo em vista as numerosas obras em andamento para a realização do Mundial. "Será que vai ter Copa em Cuiabá?", era o questionamento geral. Três dias após a despedida da Arena Pantanal do Mundial, a sensação que passou a pairar no ar é de nostalgia, afinal, houve - e ainda está havendo - muita Copa em Cuiabá.
Embarque e desembarque dos passageiros pelo aeroporto, mobilidade urbana, hospedagem, segurança, saúde, acesso ao estádio. Tudo fluiu, sem problemas mais graves ou que pudessem comprometer o andamento do Mundial em Cuiabá. A economia ainda foi aquecida, pessoas foram qualificadas, obras de infra-estrutura foram implementadas. Investimentos em equipamentos e tecnologia voltados à segurança ficarão de legado. E o povo, com a hospitalidade e afeto que lhe são de costume, tornou o momento memorável, fazendo uma bonita festa dentro e fora da Arena Pantanal, além de acolher muito bem as centenas de milhares de turistas que aportaram pela cidade.
Somente de turistas estrangeiros, passaram por Cuiabá mais de 108 mil. Estimativas da Secretaria de Turismo da cidade apontam, no total, para um número bem maior. A Secretaria também calcula que o impacto na economia local tenha sido superior a R$ 311 milhões, o valor projetado pelo Ministério do Turismo.
Em seus 295 anos de vida, Cuiabá, até então, nunca havia vivenciado a experiência de receber tantos turistas, de culturas e idiomas tão distintos, em um determinado período. Inédita também foi a visibilidade de alcance mundial atingida com a realização dos jogos da Copa.
Momentos marcantes como o hino nacional à capela entoado pela