Bairro da luz
A cidade, é o objeto abordado em comum nas leituras, nelas são mostradas suas características que são construídas pelas histórias e espaços urbanos, onde sua memória é guardada se confundindo com a transformação constante. As primeiras cidades surgiram sobre a estrutura social das aldeias como criação de um ambiente propício à vida. Resultado da divisão do trabalho com o campo, a oposição entre individual e coletivo emergiram cuja produção permitiu a fragmentação da sociedade em classes e da construção da própria casa. Inicialmente os templos religiosos era o símbolo de poder necessário para a apropriação, na Mesopotâmia e no Egito antigo eram reis e faraós, tidos como divindades eram responsáveis pelas colheitas e sustento da riqueza. Nas civilizações gregas, os escravos não tinham direito a cidadania, logo os cristãos – proprietários eram quem detinham o poder, no Império Romano, dividiam o espaço militares e religiosos. E na idade média surge a nova classe social: a burguesia. A transformação dos burgos medievais mudou as cidades transformado-as em moderna, que de inicio, aconteceu pela ampliação da população, depois pela comercialização das terras, assim além de ser sede de poder, a cidade se transformou em riqueza, e passaram a ser cobiçadas as melhores localizações e conseqüentemente pagava-se mais por elas. A partir da cidade industrial, o urbanismo surge trazendo mudanças no cenário paisagístico de destruição e reconstrução e bruscas mudanças no uso do solo, decorrentes da concentração demográfica. As cidades na Europa durante a guerra tiveram suas casas destruídas, mas logo que acabou a guerra mulheres e crianças – que esperavam os homens que ainda não haviam voltado da guerra – se uniram, e como trabalho coletivo, assim como linha de produção, passavam os tijolos mão a mão para serem limpos e usados na reconstrução.
“Podemos estudar a cidade de muitos pontos de vista, mas ela emerge de modo autônomo quando a