bafafá
Professor: Helder Thiago Maia
Aluno: Humberto dos Santos Gomes Junior
Matrícula: 14 19 29 19
“UEPA” no #! dos outros é refresco
Nos vídeos assistidos em sala de aula, fica mais que visível o preconceito social, motivado pela situação econômica dos envolvidos, na maneira como é feita a abordagem da repórter e da edição do programa com os entrevistados. Nitidamente percebe-se que ao lidar com as personagens pobres, tanto a repórter como a edição do programa, não mostra respeito pela causa da discórdia entre os vizinhos, pela privacidade deles, inclusive estimulando a briga entre eles. Nos momentos mais tensos do vídeo bafafá de pobre, a edição do programa abusa de efeitos sonoros e digitais com o único intuito de ridicularizar e banalizar a situação. Parece que a repórter, com seu sorriso irônico sempre em face, quer nos dizer: “tá vendo isso? Típico de pobre”.
No bafafá de rico, a postura da repórter e do programa muda completamente. Logo no início, o apresentador nos alerta que esse bafafá é especial, só porque ele envolve pessoas abastadas e, no decorrer do vídeo, percebe-se que a postura irônica, agressiva e desrespeitosa que a repórter teve no bafafá de pobre, não tem lugar naquela situação. Como se ela estivesse sempre ciente do “com quem ela está falando”.
Infelizmente, esse discurso preconceituoso está enraizado na sociedade brasileira, e o pior, muitas vezes ele também é absorvido e aceito sem questionamento pelas classes mais carentes, tanto que o programa, que é voltado para as classes populares, goza de certa audiência – disseminando cada vez mais essa postura imoral de um ser humano com o outro.