Pa trnspotting
260 palavras
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"Trainspotting - Sem Limites" como uma lição de moral. Não é verdade que o filme exalte o uso de drogas, ainda que Renton descreva a sensação de estar chapado como "mil vezes melhor que seu melhor orgasmo". Tampouco é panfletário, mesmo que apresente algumas cenas chocantes e trágicas - algumas embaladas em um visual atraente e criativo, mas mesmo assim bastante fortes. Não existe certo e errado na história de Irvine Welsh, apenas situações que, extremas, obrigam suas personagens a tomar decisões quase definitivas. Mas é inegável que, por trás de bebês mortos e mergulhos em sanitários imundos, existe um fator que desequilibra a balança: ao utilizar uma trilha sonora vibrante, atores atraentes e um irresistível humor negro para contar sua história, Boyle de certa forma reveste de um certo glamour o mundo das drogas. Mas aí a velha questão volta a martelar: o cinema tem a obrigação de educar ou é apenas um espelho da sociedade? Ou ainda: depois de todo esse bafafá... "Trainspotting - Sem Limites"A cultura jovem foi muito diversificada se ramificando em tribos num universo social muito diverso que foi desde o superficialismo e consumismo até a militância ambientalista e antiglobalizante. A expressão nas roupas e através de tatuagens e piercings também foi marcante, bem como o consumo de drogas com o surgimento do ecstasy ligado a cultura de música eletrônica o aumento no consumo de maconha na classe média. No Brasil o jovem se viu envolvido cada vez mais com sexo em idade precoce e também foi vitima do aumento da violência nos grandes centros