Bacia do prata na visao do paraguai
Nos governos anteriores à Solano Lopez, os ex-presidentes adotaram uma série de medidas que melhorou a condição de vida da população paraguaia. A este passo, Solano quis dar continuidade as conquistas anteriores. Em 1862 o grande problema da economia paraguaia, era a ausência de saídas marítimas para o escoamento da produção industrial do país. E para a resolução deste problema, o Paraguai resolveu organizar um projeto de expansão territorial que lhe oferecesse uma saída pelo mar. O Brasil resolveu invadir o Paraguai, após ser hostilizado e ter seu navio tomado pelo país. Após a guerra o Paraguai nunca mais voltou a ter influência política, e isso dificulta as negociações com o Brasil quanto aos problemas de Itaipu.
A usina hidrelétrica de Itaipu foi originada por acordos entre Paraguai e Brasil, que tomaram impulso desde a década de 1960 quando assinaram a “Ata do Iguaçu”, que era uma declaração conjunta de interesse mútuo que estuda o aproveitamento dos recursos hídricos do Rio Paraná, onde foi construída a hidrelétrica.
Já o Tratado de Itaipu, foi o que realmente deu origem à usina. Assinado em 1973, obriga o Paraguai a vender ao Brasil todo o excedente da energia ali produzida, uma vez que é utilizado apenas 9% pelo país sendo que tem direito a 50% da energia produzida lá.
Existem várias justificativas para a criação de Itaipu, dentre elas a dívida moral que o Brasil tem com o Paraguai, devido a Guerra Civil. Além disso, serviria como amenizador das discussões de fronteira entre os dois países.
O Tratado de Itaipu foi vítima de muitas críticas pelo Paraguai, uma vez que maior beneficiado foi o Brasil. Acordos presentes na “Ata do Iguaçu”, que favoreciam ambos os países, não foram mantidos no tratado. Antes o Paraguai deveria vender para o Brasil apenas uma porcentagem da energia que não utilizasse, o restante poderia ser vendido para outros países. E a taxa que o Brasil deveria pagar pela energia cedida pelo Paraguai seria definida pelo