bacharel
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento humano é um processo contínuo, determinado e não temos como fugir dele. No Brasil esse processo está em rápida ascendência desde a década de 60, alguns fatores foram determinantes para o prolongamento da vida dos brasileiros como os avanços na ciência, as melhorias no saneamento básico e o combate às doenças infectocontagiosas e parasitárias.
Mas o país está preparado para lidar com os diversos problemas sociais que o envelhecimento acarreta?
Envelhecer é uma dádiva, porém essa sobrevida deve ser permeada por caminhos que façam o idoso ter autonomia, dignidade e qualidade de vida. Desse modo esse trabalho busca mostrar os desafios que o Brasil enfrenta diante desse processo, como a sociedade vê o idoso ao longo do tempo, quais são as leis existentes no país que o ampara, o efeito do capitalismo na vida do idoso, o seu papel na família hoje, sua inserção no mercado de trabalho e o papel do assistente social nesse contexto.
Esse trabalho teve como base o artigo de Aldaíza Sposati, “Exclusão social abaixo da linha do Equador” somado a artigos científicos que abordaram a temática do idoso.
2. O ENVELHECIMENTO HUMANO
O envelhecimento é um processo natural, todo ser vivo envelhece e não é diferente com o ser humano.
Segundo Santos (2001), o envelhecimento leva o homem a sofrer mudanças biológicas, fisiológicas, bioquímicas, psicológicas e sociais. As modificações biológicas são as morfológicas (quanto à forma do corpo) e vão denunciar o envelhecimento, como o aparecimento de rugas, cabelos brancos e outros tantos aspectos próprios do ser idoso. As fisiológicas estão diretamente ligadas às funções do corpo que com o passar dos anos não serão mais as mesmas, pois com o envelhecimento vão se tornando mais lentas. As modificações bioquímicas se referem às transformações nas reações químicas (metabolismo). As psicológicas serão determinantes para os