Mononucleose

508 palavras 3 páginas
Mononucleose: À distância de um beijo…
A mononucleose infecciosa é provocada por um vírus que se encontra na saliva. Por isso mesmo chamam-lhe a doença do beijo, sendo este a causa mais frequente do contágio involuntário.
A saliva é o portador do vírus Epstein-Barr, pelo que através da tosse, espirros, copos, talheres ou lenços partilhados, é possível transmitir a mononucleose. Os sintomas quase se confundem com os de uma gripe, o que dificulta o diagnóstico. Febre, garganta irritada (faringite), glândulas inchadas no pescoço e nas axilas, perda de apetite e cansaço inexplicável são as principais manifestações da mononucleose, a par de um aumento do volume do fígado e do baço, que pode ser causa de dor moderada no lado direito e esquerdo do abdómen, respectivamente. Só quatro a seis semanas após a exposição ao vírus é que os sintomas emergem, podendo ser necessário realizar análises de sangue para validar o diagnóstico. E mesmo depois de resolvida a infecção, o vírus pode permanecer na faringe até 18 meses após o tratamento, período durante o qual existe risco de contágio.
Por isso, muitas pessoas que desenvolvem mononucleose não se recordam de ter tido contacto com alguém doente. Trata-se de uma doença comum entre as crianças, precisamente porque partilham o mesmo espaço durante várias horas por dia, tocando-se com toda a espontaneidade. Mas pode acontecer mais tarde na vida, com os adolescentes e adultos a desenvolverem, geralmente, sintomas mais severos do que na infância.
Geralmente, não exige qualquer tratamento específico, porque os sintomas desaparecem por si num prazo que se pode estender por quatro semanas. Mas é possível actuar precocemente, recorrendo a medicamentos que atenuam a febre e a dor. Os antibióticos são inúteis, uma vez que só são eficazes contra bactérias, sendo esta uma infecção provocada por vírus. O repouso e a ingestão abundante de líquidos são aconselháveis.
Normalmente, a mononucleose é daquelas doenças que desaparece sem deixar

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