A ilha
Esta personagem reside num centro de alta tecnologia, dotado de um grande sistema de segurança, onde cada passo (a escolha da roupa, a alimentação…) é controlado.
A todos os residentes neste centro é-lhes dito que estão ali por serem os únicos sobreviventes de uma contaminação que devastou o resto da população e o mundo. Os residentes vivem com a esperança de serem sorteados para serem enviados para uma ilha paradisíaca - único local inatingido pela suposta contaminação. Mas, este mundo em que vivem não passa de uma invenção.
Lincoln Seis Echo, levado pela sua grande curiosidade e pelo desenvolvimento psíquico que apresenta, descobre que existe um mundo exterior que não foi atingido por nenhuma contaminação e que nele vivem outras pessoas iguais ás que estão naquele centro. Este homem e todos os outros habitantes daquele centro de alta tecnologia funcionam apenas como uma “apólice de seguros” podendo doar orgãos ou engravidar em caso de necessidade dos que vivem no mundo exterior. São clones.
Uma amiga muito próxima de Lincoln Seis Echo, Jordan Dois Delta, é sorteada para se mudar para a suposta ilha e, perante os recentes descobrimentos, o rapaz quebra algumas regras do centro e foge com a amiga explicando-lhe mais tarde que a ilha é apenas uma invenção e mostrando-lhe o mundo real, em que os clones são levados para um hospital e mortos quando já não são necessários. Podemos então concluir que a amizade e as relações interpessoais neste filme são postas em evidência na medida em que Linclon Seis Echo quebra regras para que possa salvar a amiga.
O filme, para além do valor da amizade, faz-nos ainda questionar a nossa própria realidade, mostrando-nos que pode haver sempre mais para além do que conhecemos. Precisamos assim de possuir curiosidade e querermos sempre