babesia
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DOENÇAS PARASITÁRIAS
BABESIOSE
SCÁRLET RUELA PEREIRA
VASSOURAS
2015
Classe Piroplasmasida - Ordem Piroplasmorida
Família Babesidae; Gênero Babesia
Os hemoprotozoários Babesia são transmitidos por carrapatos a várias espécies de animais domésticos e silvestres. As babesioses são enfermidades que se manifestam por quadro clinico de anemia progressiva, depressão, anorexia, palidez de mucosas, febre e esplenomegalia. Esses patógenos são responsáveis por altas taxas de morbidade e mortalidade nos animais. Apesar dos pequenos ruminantes serem acometidos por três tipos de Babesia (B. ovis,
B. crassa e B. motasi) o registro em caprinos, bem como seus vetores e modo de transmissão, são pouco esclarecedores.
B. bovis (transmissão por larvas do carrapato): Pequena Babesia. Parasitemia muito baixa. Aparece de 1 a 2 trofozoítas dentro de cada hemácia. Pode aparecer nos capilares do cérebro, provocando entupimento dos vasos.
B. bigemina (transmissão por ninfas e adultos do carrapato)
Aspectos morfológicas podem ser observados abaixo:
B. equi - pequena babesia. Parasitemia muito alta. Aparecem 1, 2, 3 ou 4 trofozoítas, sendo que quando aparecem 4 são em forma de cruz de malta.
B. caballi - Grande babesia. Aparece 1 a 2 trofozoítas. Não é comum no Brasil
Ciclo biológico: O hospedeiro invertebrado, o carrapato (definitivo) ao se alimentar do sangue do hospedeiro vertebrado (intermediário) ingere os trofozoítas que se diferenciam e ocorre a reprodução sexuada ou gametogonia que vai dar origem a um zigoto chamado oocineto. Este penetra nas células do tubo digestivo do carrapato e nelas se multiplica por divisão binária ou múltipla até as células se romperem originando vermículos (organismos claviformes, móveis e alongados). Esses vermículos migram para os tecidos da fêmea do carrapato, através da hemolinfa, podendo chegar aos ovários (transmissão transovariana) ou às glândulas salivares