Babel
É visível o preconceito e a tendência ao isolamento da sociedade americana, que para manter a autonomia de seu pais, procura fechar as fronteiras para estrangeiros. No caso do filme, os mexicanos moram na clandestinidade.
Contrapondo essa fronteira rígida, verificamos a barreira difusa obervada nas cenas que retratavam o casamento, onde é passível verificar as diferenças culturais e o informalismo espontâneo da sociedade mexicana.
Os americanos são mais contidos, menos espontâneos, todavia, possuem um sistema de organização familiar que permite certa abertura, uma vez que dependem de uma cuidadora estrangeira para tomar conta de sua casa e seus filhos. Amélia, a imigrante ilegal nos Estados Unidos, operava tanto quanto um membro da família, mantendo direta interdepência entre os mesmos e vice-versa.
Parece que Richard propôs a viagem Susan, que aceitou a ir com relutância, na tentativa de encontrar, em um lugar exótico, a serenidade para manter o relacionamento de ambos vivo, considerando a evidência de problemas entre eles.
Com a viagem do casal e seu atraso devido a intercorrência do acidente. A mexicana se vê sem possibilidade de conciliar o trabalho com seu compromisso pessoal. Como não há ninguém que possa substituí-la no seu trabalho, ela que cuida das crianças desde o nascimento delas, decide levá-las para o Mexico. Tomando a decisão arriscada de unir os dois papéis, viola um combinado com a família para qual trabalha.
Para estar presente no casamento de seu filho, acaba alterando também a organização das pessoas de sua própria família e