Ação do HIV no sistema imunológico
O homem é um ser complexo composto por células especializadas que exercem inúmeras funções em conjunto para a realização das mais diversas atividades do seu dia-a-dia, possuindo assim, um sistema muito importante que proporciona a defesa do organismo, o sistema imunológico ou sistema imunitário.
O sistema imunitário é um sistema de estruturas e processos biológicos que protege o organismo contra doenças. De modo a funcionar corretamente, este sistema deve detectar uma imensa variedade de agentes, desde os vírus aos parasitas, e distingui-los do tecido saudável do próprio corpo.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos.
Quando o indivíduo se expõe a alguma situação de risco e contrai o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), da família dos retrovírus e responsável pela SIDA (AIDS), também conhecido como HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency vírus), o sistema imunológico reconhece sua presença e dá início à produção de anticorpos anti-HIV, na tentativa de neutralizar seus efeitos. O HIV, porém, vai se alojar dentro de algumas células do organismo, inclusive dentro das células coordenadoras do sistema imunológico (os linfócitos).
Os linfócitos podem ser de dois tipos: T e B. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, em resposta a elementos estranhos (os antígenos) e estes sintetizam anticorpos para combater os elementos invasores. Este tipo de resposta imunológica designa-se por Imunidade Humoral. Os linfócitos T são responsáveis pela resposta imunológica designada como Imunidade Celular. Podem ser linfócitos T4 (também conhecidos como células CD4) ou auxiliadores e são o elemento vigilante que alerta