Ação de indenização por danos morais

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA PRESIDENTE DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE URUGUAIANA/RS.

Fulana de tal, (qualificação), (endereço), representada neste ato por seu Advogado (procuração anexa doc. 01), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS nos termos do art. 186, c/c art. 927 do Código Civil, em face de LEITE ME PÓ, (qualificação) , pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS:
1. Em meados de novembro do corrente ano, a Autora adquiriu na Rede Vivo Supermercados uma lata do produto, mercadoria esta fabricada pela Ré.
2. Após adquirir o produto, passou a prepara-lo para sua filha recém-nascida. Depois de preparar aproximadamente 08 (oito) mamadeiras para a menor, a Autora encontrou dentro do leite em pó um brinco de metal, sem a pedra.
3. A Autora ficou desesperada, pois imaginou que a menor tinha ingerido a pedra do brinco, momento em que decidiu procurar a pedra dentro da lata, coando todo o leite; vindo de fato a encontrar a aludida pedra.
4. Depois do fato ocorrido, a Autora entrou em contato com o SAC da Ré informando o ocorrido, que por sua vez enviou um suposto funcionário (sem identificação alguma) para recolher a referida lata de leite e com a promessa de enviar uma nova. Frise-se que o suposto funcionário da Ré queria levar a lata de leite sem entregar a Autora sequer um protocolo de entrega ou qualquer documento que comprova-se a sua entrega, motivo pelo qual a mesma recusou-se a entregar.
5. Observa-se a má fé da empresa Ré ao tentar recolher o produto sem dar qualquer garantia a Autora, pois, se a mesma tivesse entregado não teria como comprovar o fato ocorrido, o que caracteriza a confissão ficta da Ré.
6. “Ad argumentandum”, é evidente a repulsa da Autora ao encontrar um brinco que provavelmente estava na orelha de uma pessoa no momento de lacrar a embalagem e que poderia estar inclusive, contaminado por alguma bactéria ou até mesmo