Ação Clinica
O texto inicia-se com a discussão de duas matrizes psicológicas, a cientificistas e as românticas/pós-românticas. As matrizes cientificistas assumem predominância do modelo das ciências naturais, que buscam a ordem natural e comportamental a partir do pressuposto de que existe uma verdade que pode ser indicada por evidências e demonstrações. O texto aponta que ele assume um realismo ontológico, onde a crença na realidade independe do sujeito. Como exemplo dessa matriz temos os projetos do Estruturalismo, do Funcionalismo e do Comportamentalismo. As matrizes românticas e pós-românticas reconhecem a especificidade do sujeito. Denunciam as insuficiências dos métodos das ciências naturais para os estudos psicológicos e priorizam a experiência subjetiva. Neste grupo há as matrizes vitalistas e naturalista da psicologia humanista e as matrizes compreensivas que são raízes da psicanálise e psicologia da forma e a matriz fenomenológica existencial.
A partir desta distinção, Barreto e Moratto (2009), expõe a diferença entre as ciências históricas das ciências naturais. As ciências históricas fundamentam-se no método compreensivo hermenêutico. Considerada como ciência do espírito, sua meta é a comunicação. Neste método o que importa é o sentido que os indivíduos atribuem ao seu mundo e às suas experiências vividas, que podem ser expressadas através da comunicação. Já as ciências naturais baseiam-se no método explicativo (o que causou algo).
A perspectiva fenomenológica existencial, de cunho heideggeriano, desenvolveu uma crítica á metafísica, dirigida aos significados de homem, mundo, pensamento, ser, verdade, tempo, entre outros.
A compreensão heideggeriana da condição humana questiona sobre o mostrar-se do ser homem, e sua necessidade de que exige, a partir de sua singularidade, demostrando a insuficiência do