açucar
Em meados do século XVI, Portugal começou a implantar no Brasil um sistema produtor açucareiro, cuja fase, áurea abrangeu da segunda metade desse século, até o final do século XVII, com o apogeu entre 1570 e 1650.
A agricultura canavieira determinou a colonização portuguesa no Brasil e, ao mesmo tempo, a criação das primeiras formas político-administrativas aplicadas pelo Estado português na colônia, como as Capitanias Hereditárias e o Governo Geral, além de ser a grande responsável pela introdução da escravidão africana.
A economia açucareira no Brasil
A partir de 1530, pressões econômicas e políticas forçaram Portugal a modificar a tônica de sua dominação sob as terras brasileiras. Ao mesmo tempo em que se colocava em questão a necessidade de se proteger o território dos invasores, o governo português buscava meios de potencializar a exploração econômica da região. Dessa maneira, Portugal buscou formas para que fosse possível transformar o ambiente colonial em um local economicamente viável.
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar, destacou-se, também, a produção de tabaco e de algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).
Na segunda metade do século XVI, teve início o processo de decadência da economia açucareira, diretamente relacionada à concorrência da produção antilhana. Nessa área da América colonial, os holandeses, depois de terem sido expulsos do Brasil, em 1654, montaram um complexo produtor de