avogadro
Amedeo Avogadro é autor de um dos mais importantes princípios da química moderna, hoje conhecido como lei de Avogadro.
Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro, Conde de Quarequa e de Cerreto, herdou o título de nobreza do pai, um célebre advogado, presidente do senado do Piemonte em 1799.
Apesar de formado em ciências jurídicas e de haver praticado a advocacia, Avogadro manifestou, desde cedo, interesse pelas ciências naturais, estudando por sua própria conta, química, física e matemática. Em 1809 foi admitido como professor de física no Reale Collegio di Vercelli.
Em 1811, Avogadro publicou um artigo em um jornal científico, onde ele fazia a distinção entre moléculas e átomos. Afirmava (ao contrário do que se pensava) que, no caso da água, os "átomos" de hidrogênio e oxigênio eram na verdade "moléculas". Uma molécula de oxigênio reagiria com duas moléculas de hidrogênio (H2O).
Assim enunciou sua famosa hipótese: "Iguais volumes de quaisquer gases encerram o mesmo número de moléculas, quando medidos nas mesmas condições de temperatura e pressão".
Seus contemporâneos recusaram-se a aceitar essa idéia o seu trabalho foi negligenciado. Avogadro trabalhava só, escrevia em jornais pouco divulgados e era muito religioso e modesto.
Além disso estava na moda a Eletroquímica, desenvolvida por Galvani e por Volta, que teve o seu pesquisador, Berzélius, contra o princípio de Avogadro, pois acreditava que uma composição química deveria ser formada pela atração de partículas contendo cargas opostas. Esse conceito prevaleceu por quase sessenta anos após a publicação dos trabalhos de Avogadro. Em 1820 Avogadro obteve a cadeira de física da universidade de Turim e escreveu vários trabalhos sobre questões de química e de física. Em 1850, retirou-se da universidade.
Somente em 1858, quando Stanislao Canizzarro estabeleceu em definitivo a teoria atômico-molecular, é que a hipótese de Avogadro foi universalmente consagrada como lei. Durante a