Avicultura - Produção de dejetos
As indústrias avícolas de poedeiras, além de ovos, geram anualmente um grande volume de esterco. O esterco de ave poedeira é o principal resíduo gerado na indústria de produção de ovos e requer uma infraestrutura para o tratamento adequado.
Registra-se que no ano de 1996 foram alojadas cerca de 56.002.000 poedeiras no Brasil (AVES E OVOS, 2007), enquanto que no ano de 2005 o número subiu para 98.073.000, refletindo em aumento de 75% impulsionado pela adoção de novas tecnologias, introduzindo instalações automatizadas de produção. Diante dessa realidade ocorreu a oportunidade de alojar maior número de aves por área, resultando na necessidade de observar o destino final dos dejetos produzidos.
Assim, atualmente o manejo de dejetos da avicultura vem ganhando destaque como uma preocupação a mais aos produtores do setor, envolvendo qualidade, comércio e interferindo nos custos de investimento e retorno, que são fatores importantes na produção lucrativa de aves.
Os dejetos provenientes da avicultura de postura são tão valiosos do ponto de vista biológico que devem ser usados com inúmeras vantagens e não simplesmente como dejeto a ser eliminado (MORENG & AVENS, 1990). Em contrapartida os resíduos, quando dispostos sem prévio tratamento, comprometem a qualidade do solo e da água, com contaminação dos mananciais pelos microrganismos, toxidade a animais e plantas e depreciação do produto, porém com percepção em médio a longo prazo.
Desta sorte, a preocupação com a poluição provocada pelo manejo inadequado dos dejetos de aves tem causado grande demanda junto aos órgãos de pesquisa no sentido de viabilizar soluções tecnológicas adequadas que sejam compatíveis com as condições econômicas dos produtores, atendam as exigências legais e que sejam de fácil operacionalização, entretanto apesar do desenvolvimento de novas tecnologias, o ritmo da degradação ambiental continua crescendo em um ritmo acelerado.
Por tal motivo que a