avaliaçãodo processo ensino aprendizagem no ensino superior
O termo avaliar implica em atribuir valor a algo. O tema Avaliação da Aprendizagem evoca na maioria de nós a imagem de provas, trabalhos e notas. Porém limitar a avaliação da aprendizagem a simples testes e trabalhos é limitá-la a algo superficial. Há muitos outros aspectos que integram a avaliação da aprendizagem, onde o teste é apenas um deles.
Em seu livro, Avaliação Universitária em questão, Silva Jr. e Sguissardi indagam que “a avaliação ... Não será apenas uma medida, mesmo porque as técnicas de medição, os exames e testes são considerados insuficientes e até mesmo perniciosos por especialistas respeitados em todo o mundo.”
A avaliação ainda é vista por muitos professores como objeto de punição, controle e expressão de poder, onde o mestre, detentor de todo o saber, tem o poder de aprovar ou reprovar o aluno mediante testes e notas. Nesse contexto o aluno é mero expectador, não participa do processo avaliativo como ferramenta para seu crescimento e sucesso no aprendizado.
No campo do ensino superior a realidade não é diferente. A avaliação ainda não é pensada pelo professor como um processo contínuo, que busca transformação social, onde o aluno deve estar inserido como sujeito desse processo interativo e proativo, que aprende com os erros e falhas e valoriza o que já existe de positivo. A avaliação em alguns casos é percebida, principalmente pelos alunos, como objeto de punição, controle e segregação, como aponta Chaves, (2004, p.05) “Ao invés de diagnosticar a ocorrência ou não de aprendizagem e suas razões, visando o replanejamento do trabalho pedagógico, a avaliação assume aspectos contraditórios e incoerentes com o seu papel, ao exercer funções que ao contrário de manterem o aluno na universidade e contribuírem com o seu percurso, fazem – no distanciar – se dela.”
A necessidade de se refletir sobre a avaliação no ensino superior é latente, visto que as universidades são as que formam