avaliação
Dentro da literatura encontra-se diversos autores que abordam o tema sobre avaliação, e que servirá como passo inicial para a realização deste estudo.
Luckesi (1994, p.172) enfatiza que:
A avaliação torna-se um instrumento fundamental na medida em que ela seja exercida segundo o seu significado constitutivo. É o julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade para uma tomada de decisões.
Para o autor, para avaliar, é necessário que se faça um diagnóstico que represente a situação de aprendizagem do educando. Só conhecendo a situação pode-se compreendê-la para ajudá-lo.
Historicamente a avaliação tem servido como instrumento de eliminação e/ou exclusão dos não considerados “aptos”, quer social, étnico, cultural, político e/ou economicamente. O critério básico para essa avaliação tem sido o aspecto quantitativo.(LIMA, 2004,p.64).
Sabe-se que a avaliação sempre foi excludente, na medida em que se avalia quantidade e não qualidade, onde quantidade não quer dizer que se tenha atingido aprendizagem para a emancipação.
O tema avaliação configura-se gradativamente mais problemático na educação na medida em que se amplia a contradição entre o discurso e a prática dos educadores. Embora os professores relacionem estreitamente a ação avaliativa a uma prática de provas finais e atribuições de graus classificatórios (coerente a uma concepção sentensiva), criticam eles mesmos o significado dessa prática nos debates em torno do assunto. (HOFFMANN, 2003, p.24).
Segundo a autora os professores criticam a forma da avaliação mas na prática continuam realizando-a, talvez por ser uma prática bem mais fácil de realizar, pois a aplicação de provas e trabalhos é menos trabalhosa, é corrigir e dar nota. Com isto o professor dificulta e determina o que vai ser cobrado nas provas, tendo em vista seu poder de decisão sobre o que seria mais importante o aluno saber .
Ainda Hoffmann (1993, p. 28), afirma que: “a avaliação tem se