Avaliação
Há muito tempo estamos diante de um fato comum: escolas e professores passam grande parte do tempo avaliando, julgando e classificando o aluno. Na maior parte dos casos, numerosas avaliações produzem prejuízos para a aprendizagem, pois desenvolve no aluno um outoconceito negativo, uma consciência de que é incapaz, quando se sabe que todas as pessoas são capazes e querem aprender sempre mais. O aluno não é um objeto inanimado que possa ser medido objetivamente e classificado em série, ao lado de outro aluno. Avaliar não é simplesmente medir. Pode-se medir o comprimento da sala de aula, mas não se pode medir objetivamente o comportamento de uma pessoa, a aprendizagem de um aluno pode ser observada partindo de tudo que ele produz, apresenta e demonstra com suas atitudes e palavras. Como pode o professor medir objetivamente as mudanças produzidas por um processo de aprendizagem sobre a personalidade de um aluno, que esta varia a cada dia, assim conclui-se que o aluno não deve ser avaliado, analisado, se houve ou não pregresso de acordo com o conteúdo estipulado por série, e sim em tudo que progrediu, iniciando no primeiro dia de sua vida escolar, sendo analisado dia-a-dia, e no final de cada ciclo escolar concluir se ele atingiu os objetivos almejados para cada ciclo escolar.
A avaliação nos ciclos: a centralidade da avaliação
Se analisarmos a organização escolar em ciclos, primeiramente precisamos estruturar as escolas para esse sistema, pois os alunos ainda são classificados e o conteúdo apresentado é de forma seriada. Apenas mudou-se a nomenclatura e o modo de promoção – retenção de alunos o que se dá a idéia de progressão continuada. Foi com base nos índices de repetência e evasão, que em 1980 o Brasil implantou a proposta de progressão nas séries do ensino fundamental (LDB nº. 9.394/96). Devemos dar destaque para as novas formas de avaliação desse