avaliação médica
Só se consegue diagnosticar o abuso sexual, tendo-se esta possibilidade em mente, e não se adotando uma postura de negação ou minimização quanto a isto. Qualquer sinal, sintoma, comportamento ou outra manifestação pode sugerir abuso sexual e então, sempre que é levantada a questão sobre um possível abuso sexual de uma criança, seu pediatra tem de considerar não só os aspectos médicos como também as possíveis implicações legais e sociais desta alegação. Sendo assim, fica claro que os médicos têm um papel importante na avaliação de crianças e adolescentes que foram supostamente vítimas de abuso sexual, e que a experiência do profissional é fundamental para uma boa avaliação e diagnóstico. Neste seguimento, abordaremos a avaliação básica destas crianças, composta por: sinais e sintomas, coleta da história, exame físico, avaliação das lesões, exames laboratoriais, coleta de material forense e diagnostico. Serve como guia para o médico avaliar se deve ou não relatar o caso.
SINAIS E SINTOMAS:
Só se consegue diagnosticar o abuso sexual, tendo-se esta possibilidade em mente, e não se adotando uma postura de negação ou minimização desta problemática. Sendo assim, podemos dizer que qualquer sinal, sintoma, comportamento ou outra manifestação pode sugerir abuso sexual, COLETA DA HISTÓRIA:
A entrevista com a criança é fundamental, já que, como o tipo de abuso, a idade da vítima e do agressor e o tempo decorrido desde o abuso variam, menos de 25% das vítimas apresentarão achados físicos ou laboratoriais. A entrevista da criança ou do adolescente tem duas funções principais, que são: obtenção de informações sobre a violência que sofreu e avaliação do grau de estresse da vítima e sua família frente a esta situação. O ideal é que a história seja colhida por entrevistador experiente na presença de representantes da lei e do serviço social e, sempre que possível, ela deve ser gravada em vídeo a fim de evitar