Avaliação em EAD
Kátia Morosov Alonso 1
Quando falamos de avaliação, falamos de um processo extremamente complexo seja no âmbito de nossas vidas privadas ou no âmbito profissional. Imaginem a complexidade do tema quando tratamos dos processos de ensino/aprendizagem. Afinal a partir de que critérios poderíamos avaliar se um conhecimento é valido, ou ainda, se é importante, ou se alguém se apropriou de um determinado conceito?
Sem dúvida, que no âmbito mais geral de nossas vidas, a cultura e os nossos próprios entornos sociais acabam por definir critérios que nos permitem avaliar situações que nos afetam diretamente.
Da mesma maneira, quando tratamos da avaliação de programas educacionais ou da avaliação do processo ensino/aprendizagem, determinados critérios devem ser colocados ou explicitados para sabermos o porquê e o para quê de um processo dessa natureza.
Ao trabalharmos com propostas educacionais é possível afirmar que uma de suas principais características é a de ser uma ação que pressupõe processos de acompanhamento e avaliação, além de ser uma ação intencional e sistematizada.
Esta afirmação tem, por sua vez, como pressuposto, a idéia de que um processo educacional tem por base o trabalho com os conhecimentos historicamente acumulados, sendo que sua transmissão e reelaboração são mediados, no contexto escolar, pelo professor. Para que estes saberes possam ser apropriados pelos alunos, há que se pensar sempre na forma pela qual se dará a comunicação educativa, entendendo que este tipo de comunicação terá como fundamento signos e significados constituídos social e culturalmente. Ou seja, se nós educadores não nos apropriamos também do "mundo" do outro, no caso, o "mundo" dos alunos, pouca coisa ocorrerá do ponto de vista pedagógico. (A CONSIDERAÇÃO DO OUTRO).
Veja que o parágrafo acima, apesar de sua brevidade, nos aponta uma série de elementos: falamos sobre saberes, contexto escolar,