Avaliação na EAD
1. Por uma avaliação formativa
A ampliação dos espaços e tempos educacionais com auxílio da lógica provida pelos cursos on-line, não promove, por si só, uma revolução educacional. Entram em jogo as estratégias pedagógicas, que devem prever outras dinâmicas, outras estratégias, outras metodologias. Estas outras dinâmicas ou metodologias não podem ser instaladas como uma opção de software – não vêm em CD/DVD, não se “baixa” na Internet, nem se compra como pacote. Elas se dão em função das intervenções humanas, pessoais, individuais ou coletivas de professores e de alunos (não precisa ler). É um desafio para professores e alunos. E para vencer este desafio é preciso superar a predominância do modelo transmissor na educação, que se conecta a um modelo classificatório de avaliação da aprendizagem. As atividades colaborativas e interativas ou a autonomia são vistas como possibilidades no contexto virtual, como integradoras dos momentos de aprendizagem, ensino e avaliação.
De fato, em cursos on-line, outra avaliação da aprendizagem pode ter lugar. Algumas boas práticas podem ser apropriadas a partir de experiências vividas no ensino presencial e sem a mediação de tecnologias. Mas esta apropriação não se fará sem a devida crítica ou sem o consistente planejamento, de modo a considerar as especificidades do ambiente virtual e os estilos de aprendizagem evidenciados pelos participantes. Precisamos antes refletir sobre algumas peculiaridades desta modalidade de ensino [EAD], que torna a avaliação ainda mais complexa do que na modalidade presencial. A primeira peculiaridade vem do fato de existir pouco contato entre o professor/tutor e os alunos. Há outras que são [normalmente] conseqüências desta primeira . (Gama; Oliveira, 2005, p.139)
Na verdade, os bons princípios da sala de aula presencial são a garantia de uma avaliação eficiente na EAD: “centrada no aluno, dirigida pelo professor, mutuamente benéfica, formativa,