Avaliação de fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial e tempo de protrombina em pacientes com infarto agudo do miocárdio
J Bras Patol Med Lab • v. 43 • n. 2 • p. 87-94 • abril 2007
Avaliação de fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial e tempo de protrombina em pacientes com infarto agudo do miocárdio
Primeira submissão em 14/02/06
Última submissão em 24/08/06
Aceito para publicação em 23/01/07
Publicado em 20/04/07
Evaluation of fibrinogen, activated partial thromboplastin time and prothrombin time in patients with acute myocardial infarction
Marinês Lavall Dias1, José Edson Paz da Silva2, Aline B. Wohlfahrt3, Natália Brucker3
unitermos
Fibrinogênio
Infarto agudo do miocárdio
Tempo de protrombina
resumo
Este trabalho procurou ressaltar a importância de parâmetros laboratoriais como marcadores de risco no infarto agudo do miocárdio (IAM). O IAM é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, sendo que dois terços dos pacientes que buscam atendimento emergencial não têm causa cardíaca, não havendo necessidade de hospitalização. Concentrações de fibrinogênio medidas durante a fase aguda do IAM foram associadas a morte cardiovascular ou novo evento de IAM. A incidência de eventos foi maior em homens na faixa etária de 44 a 75 anos e nas mulheres entre 56 a 90 anos. Aproximadamente
73% dos pacientes apresentavam história familiar de doença arterial coronariana (DAC), 66% fumavam,
63% apresentavam hipertensão e a maioria era sedentária. Foi observado que nos dias frios ou com temperaturas extremas houve maior número de infartados. Para as concentrações de fibrinogênio (Fbr), tempo de protrombina (TP), troponina (TROP), creatinoquinase (CK), fração MB da creatinoquinase
(CK-MB) e contagem de leucócitos, a média dos resultados obtidos apresentou diferença significativa entre os grupos. No entanto, para tempo parcial de tromboplastina ativada (TTPa), colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e triglicérides, as médias observadas não apresentaram diferença