avaliação de desempenho
A utilização de dinâmicas de grupo em processos seletivos
Por Bárbara Borges para o RH.com.br
Bárbara Borges
É psicóloga e trabalha há mais de dez anos em RH, tendo atuado nos segmentos de varejo, serviços, petroquímico, construção civil e outros, desenvolvendo programas motivacionais, de reconhecimento, programas de desenvolvimento gerencial e de equipes, projetos para gestão do clima organizacional e gestão do desempenho. Atualmente, trabalha como consultora em projetos de RH.
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Todas as pessoas que já participaram de processos de seleção tiveram alguma experiência semelhante: o candidato chega na hora, está tenso, mas dá o máximo de si, interage da melhor forma tanto com o selecionador quanto com os demais candidatos, e realiza todas as atividades, embora às vezes não entenda bem qual a relação delas com o trabalho proposto. Ansioso para ser o "escolhido", está feliz por estar ali e, de repente, sem aviso, a dinâmica termina e o selecionador agradece e diz que vai entrar em contato com a pessoa escolhida. Ele, então, vai embora sem saber por qual razão teve que remar num barco imaginário ou pintar o seu animal favorito com giz de cera ou tinta guache...
Adoro trabalhar com dinâmicas em seleção - que vou chamar carinhosamente de DG daqui em diante. Mas, como todas as ferramentas de trabalho, elas devem ser usadas com o devido respeito e cuidado. Sabemos o quanto a DG é temida pelos candidatos, como ainda é considerada o grande fantasma dos processos seletivos. Cada um sempre busca uma receita infalível para não ser eliminado. As revistas especializadas sempre trazem matérias que tratam do assunto. Conheci candidatos que faziam até simpatias para reduzir a ansiedade na hora para atingir os objetivos dos exercícios e "passar" na terrível etapa. Nem a entrevista individual assusta tanto... Não é raro que os profissionais da área sejam abordados por amigos e parentes que pedem ajuda para esse momento. Tudo bem, não podemos