Avaliação de Desempenho
As práticas de avaliação de desempenho não são novas, muito menos os sistemas formais de avaliação são recentes. Tem-se a informação que no século IV na fundação da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola utilizava um sistema combinado de relatórios e notas das atividades e, principalmente, do potencial de cada um de seus jesuítas (CHIAVENATO, 1998).
Registra-se também que nos Estados Unidos, em 1842 o Serviço Público Federal implantou um sistema de relatórios anuais para avaliar o desempenho de seus funcionários; em 1880, o exército americano também desenvolveu esse sistema e, em 1918, a General Motors já tinha um sistema de avaliação para seus executivos. No entanto, somente após a Segunda Guerra Mundial os sistemas de avaliação de desempenho tiveram ampla divulgação entre as empresas. (CHIAVENATO, 1998).
Conhecer as variáveis que determinam as diferenças entre as pessoas, bem como sua interdependência, é o que possibilita entender e até mesmo prognosticar o comportamento humano. Para tal, faz-se necessário observar o desempenho ou atuação deste indivíduo em alguma atividade (BERGAMINI e BERALDO, 1988).
BERGAMINI e BERALDO (1988) define uma organização como uma realidade social, integrada, por diferentes pessoas, que se comportam realizando atividades – trabalham – no sentido de produzir um resultado final comum, ou seja atingir os objetivos de um determinado empreendimento. Para o indivíduo, o trabalho na organização resulta na possibilidade de obter algo como retorno. Saber se o produto desta relação custo x benefício para a organização e para o indivíduo, é satisfatório, só é possível mediante a utilização de instrumentos que permitam avaliar, com razoável precisão, o quanto, a organização e o indivíduo, estão obtendo de gratificação.
Para CHIAVENATO (2010), a Avaliação de Desempenho é um processo dinâmico que envolve o avaliado e seu gerente e seus relacionamentos e representa uma técnica de direção