avaliação das aprendizagens
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Doutoramento em Educação
Especialização: Avaliação em Educação
Doutoranda: Carla Sofia Pereira Sapina Cavalheiro
Lisboa, 30 de dezembro de 2014
Esta reacção crítica foi baseada na leitura do segundo capítulo - A Avaliação como processo socialmente construído, do livro “Modelos de Avaliação das Aprendizagens” dos autores Jorge Pinto e Leonor Santos da editora Universidade Aberta.
A avaliação das aprendizagens ao longo dos tempos tem vindo a ser alvo de diferentes estudos e críticas por parte de diferentes investigadores. Não podemos falar de avaliação das aprendizagens sem contemplar os elementos que nela interagem: o professor avaliador e o aluno – avaliado. O avaliador avalia o aluno num determinado momento da aprendizagem para tomar decisões e este procedimento continua a existir e continuará a fazer parte de uma avaliação bem-sucedida.
Segundo Esteban (2003) a avaliação é entendida como um mal necessário mas também como uma pratica indispensável ao processo de escolarização, pois se assim não fosse como colocaríamos os alunos a estudar?
Embora o professor procure diferentes estratégias de aprendizagem para cativar os alunos acaba por não contemplar a avaliação com a sua devida importância pois ou concentra-se nas aprendizagens dos alunos ou na sua avaliação, sendo difícil suportar as duas ao mesmo tempo.
Uma possível solução seria arranjar dois professores, ao que o autor Perrenoud (1999) chama de o Bom, o estupido e o vagabundo. O Bom será o professor que apenas ensina e que adopta novas estratégias de aprendizagem, o estupido será aquele que apenas tem a missão de avaliar e por fim o vagabundo será o aluno que cumpre as regras do jogo sem saber joga-las. É claro que isto será utópico e inexequível pois nem o professor que ensina sabe se o aluno adquiriu a informação nem o professor avaliador entende o que deve de ser avaliado.
Remetendo-me ao primeiro ciclo apraz-me