Avaliação da Educação Superior e a política socioeconômica do Brasil
Aline Cristina Silva dos Anjos
Cada vez mais a sociedade atual tem investido em cursos de nível superior, principalmente com a maior acessibilidade oferecida nos últimos anos. Um dos fatores motivadores deste advento do ensino superior pode ser o mercado de trabalho que tem se tornado cada vez mais exigente no que diz respeito à qualificação e a formação de seus profissionais. Juntamente com o aumento da acessibilidade ao ensino superior pode-se notar um imenso crescimento econômico relacionado à área da educação com surgimento de muitos cursos e novas instituições de ensino superior.
Ao mesmo tempo em que as Instituições de Ensino Superior (IES) podem ser vistas como
“máquinas de fabricar bons profissionais” surge também a preocupação de como as IES estão formando esses profissionais. Para isso surge uma ferramenta essencial para a padronização e o controle de qualidade das IES: a avaliação educacional e institucional.
As IES assumem uma função social de suma importância, pois de acordo com a maneira como a avaliação é conduzida o produto e a finalidade atingidos são, socialmente, distintos. Pode-se dizer que a forma padronizada, clássica, de avaliação gera também uma produção padronizada, de modo que as IES são controladas para formar produtos condizentes com o que precisa o mercado de trabalho, por exemplo. Bem como, um perfil mais independente de avaliação pode ser aplicado para a formação e melhoria das IES e seus processos de gestão e ensino.
Além do controle de qualidade e da padronização dos cursos das IES, a avaliação institucional e educacional tem importância também como um grande indicador competitivo entre as IES, pois, teoricamente, o melhor ensino está na instituição que obtém o melhor coeficiente na avaliação. E para alunos que buscam qualidade de ensino essa pode ser uma metodologia de seleção de uma instituição.
Ainda no âmbito da avaliação