Avaliaçao da aprendizagem
DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
As representações sociais são como padrões inconscientes de conduta, que formam nosso modo ser, agir e pensar sobre determinados fenômenos ou experiências da vida prática. Esse modo de ser refere-se tanto a um padrão com uma configuração predominante do passado como àquele que se configura numa articulação dialética entre os elementos do passado e os do presente.
São crenças ou práticas que, por si e aparentemente, não têm razão de ser, mas que se dão, se realizam e permanecem como um padrão de conduta dos indivíduos e/ou de coletividades, sem que se tenha de dar justificativas de por que elas são como são. Em síntese, são crenças inconscientes que se manifestam nas falas, nos chistes, nos discursos, nas piadas e, especialmente, na ação cotidiana.
Freud estudou esses fenômenos como expressões de conteúdos recalcados no inconsciente de cada individuo ou como padrões psicoculturais assimilados como corretos e armazenados numa função da psique humana denominada superego. Tanto os conteúdos do inconsciente recalcado quanto os do superego atuam automaticamente sobre nossas expressões cotidianas, seja pela fala, seja pela ação.
Wilhelm Reich (1896-1957), compreendeu que as experiências psíquicas, das quais falava seu mestre, davam-se no corpo, vale dizer, as heranças passadas, fossem elas do inconsciente recalcado, do superego ou do ego, manifestavam-se no corpo, pelas denominadas couraças musculares. Ou seja, cada um de nós manifesta padrões corporais que sintetizam nossa história de vida congelada.
Esses padrões revelam as crenças mais íntimas e profundas que temos, por estarem marcadas em nosso corpo, como cicatrizes do nosso caminhar pela vida, de nossas interações, de nossas heranças e crenças, adquiridas em nossas experiência pessoais ou em decorrência de nossas heranças familiares e socioculturais. Tudo isso que se expressa em nosso corpo também dá forma a nossa ação, sem que