Avalia O De Empresas
DA MENSURAÇÃO
CONTÁBIL À ECONÔMICA
Juliana Dias Mathias
AVALIAÇÃO CONTÁBIL TRADICIONAL
A Estrutura Conceitual da Contabilidade, como hoje ainda prevalecente, tem como um dos seus pilares o Princípio do Custo como Base de Valor (ou o Princípio do Registro pelo Valor Original).
O alicerce fundamental da adoção desse conceito do Custo Histórico está no seu vínculo ao fluxo de caixa das transações ocorridas.
A Contabilidade a Custo Histórico parte do princípio de que lucro é caixa, mas o aceita apenas em função dos reflexos financeiros já acontecidos ou a acontecer, estes, porém, apenas quando vinculados a transações ocorridas ou a fatos geradores vinculados a essas transações já acontecidas. No longo prazo, o lucro acumulado representará exatamente o incremento de caixa sobre o caixa investido pelos sócios.
Assim, a Contabilidade a Custo Histórico nada mais é do que uma inteligente distribuição do fluxo de caixa das transações ocorridas.
Espetacular porque amarra o lucro ao fluxo financeiro; útil porque mede o desempenho de um a gestão pelas transações acontecidas que já o afetaram ou que o afetarão. Entretanto, não inclui receitas e despesas (entradas e saídas de caixa) por promessas, transações esperadas, expectativas, fatos geradores de caixa ainda por ocorrer etc. Exatamente esse último conjunto, o do que não está incluído na
CUSTO HISTÓRICO CORRIGIDO
Custo Histórico Corrigido é muito mais útil que o Histórico puro; que, mesmo em baixíssimas taxas de inflação, no longo prazo o Corrigido mede de forma muito melhor o lucro. CONTABILIDADE A CUSTOS DE
REPOSIÇÃO
Medir o lucro como a diferença entre o caixa que entra pela mercadoria vendida e o caixa que será dispendido na aquisição da mercadoria que substituirá a vendida.
O modelo mais completo e atual do Custo
Corrente faz algo diferente: simplesmente divide o lucro em vários componentes: deduz das receitas o custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos, as despesas