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O Banco Popular da China, o Banco Central chinês, anunciou um aumento de 0,27 ponto percentual nas principais taxas de juros negociadas no país. A medida entra em vigor tem por objetivo conter a inflação.
Trata-se da terceira alta nos juros chineses em menos de um ano. Na anterior, em agosto de 2006, o banco central chinês ordenou uma alta da mesma porcentagem para depósitos e créditos.
A nova alta deixa a taxas de juros dos depósitos em 2,79% e o dos empréstimos em 6,39%.
O Banco Central chinês teme uma alta pressão inflacionária depois do anúncio de que, em 2006, a economia nacional tinha crescido 10,7%, acima das expectativas de Pequim.
Em fevereiro, a alta de preços ao consumidor foi de 2,7%, muito perto do limite de 3% que Pequim consideraria motivo de alarme.
Outra medida ordenada pelo Banco Popular da China para controlar uma economia excessivamente aquecida, ditada em fevereiro, foi o aumento de 0,5 ponto do depósito compulsório dos bancos. Novamente, o objetivo era diminuir a quantidade de dinheiro em circulação.
A China também mostra preocupação com o rápido aumento de seu superávit comercial com outros países, que foi de US$ 23,76 bilhões no mês passado, o segundo número mensal mais alto de sua história. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u115295.shtml)
3.Qual a taxa anual de inflação do país escolhido?
A taxa anual de inflação ao consumidor da China acelerou para 2,5% em dezembro, a maior em sete meses, puxada pela alta de preços de alimentos, ficando acima das expectativas e reduzindo a margem de manobra do banco central para afrouxar a política monetária. A aceleração da inflação amplia os sinais de que a segunda maior economia do mundo finalmente está saindo de sua pior desaceleração nos últimos três anos, numa recuperação gradual liderada pela maior demanda doméstica.
Há pouca pressão inflacionária para mudar a política monetária – afirmou Alistair Thornton,