autonomia na educação
Em seguida, o autor mostra dois fenômenos que complementam e que levam a refletir sobre uma formação mais autônoma, a educação a distância, cursos acadêmicos e conteúdos formativos disponíveis na Internet, que estão substituindo as aulas tradicionais com corpo docente. No entanto, o pesquisador descreve diferentes opiniões, de um lado a importância da educação no desenvolvimento humano e de outro a necessidade de transferir todo esse conhecimento. Percebe-se então a necessidade de se criar estratégias para que cada indivíduo desenvolva a sua capacidade de atuar com autonomia na aprendizagem. O escritor enfatiza que os diferentes modos de aprendizagem independentes são necessários, mas não são suficientes para o desenvolvimento para a autonomia pessoal e intelectual. Os alunos que buscam uma aprendizagem mais livre sem a presença física de professores, podem ter autonomia de aproveitamento de tempo, materiais e espaço, porém não alcançam uma competência absoluta na própria aprendizagem.
Rué afirma que sua autonomia não depende apenas de saber o que fazer, sua direção, como e onde fazer, mas está fundamentalmente ligada na auto regulação dessa atividade. Ele defende também que enquanto o professor for o centro regulador, a aprendizagem não desenvolverá a autonomia do aluno. A auto regulação do contexto da aprendizagem deverá levar o aluno a desenvolver o sentido e a direção dela, para assim, fortalecer suas previsões do resultado de seu processo.
Visto que a autonomia não se constrói apenas de estudos por conta própria ou em