Pedagogia e autonomia - educação
No primeiro capítulo “Não há docência sem discência”, o autor enfatiza a reflexão crítica sob a relação teórica/prática na formação docente e sobre isso ele diz que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (pg22).
Neste sentido, o educador deve estimular a criatividade dos educandos, superando a ideia de que o professor é detentor do conhecimento que é transferido aos alunos, idealizado pelo ensino “bancário”. Ao contrário, hoje, se diz que professores e alunos são sujeitos ativos no processo da aprendizagem e nesse sentido, o professor desempenha o papel do professor-pesquisador que busca incansavelmente novos conhecimentos, respeitando as experiências de seus alunos, enfatizando a formação moral, a ética, a firme convicção de seus valores, o comprometimento com seus ideais, a abertura ao novo e a permanente reflexão sob a prática adotada, com o intuito de facilitar à seus alunos a construção de suas identidades como sujeitos históricos e culturais.
No segundo capítulo “ensinar não é transferir conhecimento”, o autor fala da necessidade de se tornar explicito que o professor é o mediador e facilitador do conhecimento e não seu detentor absoluto como se falava durante muito tempo e neste universo, o ser humano deve ser visto como um ser inacabado que precisa ir além do ser condicionado, e sobre isso ele escreve:
Afinal, minha presença no mundo não é de quem a ele se adapta massa de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história (Freire, p. 54).
Tendo em vista, o inacabamento do ser, o professor deve respeitar