REFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: a autonomia
Adriana de Moura Bueno Sá1 ; Edna Duarte de Souza
1
Especializanda do Curso de Gestão Universitária, Universidade Estadual de Goiás –
UEG – UnU CET.
2
Orientadora, Pró-Reitora de Graduação, Universidade Estadual de Goiás – UEG.
Resumo
O presente texto tem como objetivo analisar a importância da reforma universitária no que tange a autonomia das instituições e mostrar que hoje elas estão desprovidas de autonomia, discutindo desde a primeira reforma da Educação Superior da República Brasileira de 1931 ao Anteprojeto de lei de 2005.
Palavras-chave: Reforma da Educação Superior, autonomia, Anteprojeto de Lei.
Introdução
Desde março de 2004 o Governo do Presidente Lula vem promovendo um amplo diálogo social sobre a Reforma Universitária, com o objetivo de firmar princípios, definir diretrizes e estabelecer normas para reestruturação da Educação Superior no país. Após extenso processo de consultas e debates com a comunidade acadêmica e a sociedade civil, em junho de 2004, o MEC apresentou à sociedade sete tópicos
(Missão da Educação Superior, Autonomia, Financiamento, Acesso e Permanência,
Estrutura e Gestão, Avaliação e Conteúdos e Programas), que foram discutidos em congressos, oitivas e audiências públicas nas várias regiões do país no intuito de apontar os rumos para a implementação da Reforma da Educação Superior através de uma Lei Orgânica da Educação Superior.
Essa reforma marca a história da reforma da Educação Superior iniciada em
1931 por ser democrática, permitindo assim a participação de toda sociedade na elaboração do projeto de Lei.
*Assessora – Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual de Goiás
Graduada em Administração de Empresas - Universidade Estadual de Goiás driueg@yahoo.com.br 1- As Reformas da Educação Superior:
1.1- A reforma de 1930 e 1968 na República Brasileira
Em 1931 aconteceu a primeira reforma da educação superior na república