Automação e o fim do emprego
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As novas tecnologias de automação introduziram uma nova abordagem ao contexto do emprego. Cada vez mais a mão-de-obra humana está sendo substituída por máquinas. Rifkin argumenta que esse fenômeno está associado ao fato de que empresários escolhem pelo aumento da produtividade e as margens de lucro, evitando a criação de novos empregos e evitando encargos sociais. A tendência de automação atinge os três setores da economia: agrícola, industrial e de serviços. Na agricultura, a mecanização começou a mais de 100 anos com um simples arado. Hoje, as novas tecnologias visam uma fazenda totalmente automatizada em poucos anos. Na indústria, os modelos pós-fordistas possibilitaram um avanço ainda maior da substituição da mão-de-obra humana por máquinas. No setor de serviços que tradicionalmente absorvia os desempregados das indústrias, hoje o desenvolvimento das tecnologias de informação está mudando tal tradição. Atualmente, homens e mulheres trabalhadores em todo mundo estão sujeitos às mudanças causadas pela introdução de novas tecnologias. Tais mudanças possibilitam que empresas demitam muito mais trabalhadores do que precisam contratar para que a tecnologia funcione, deixando assim menos espaço para a participação humana direta na empresa.
De fato, vemos hoje as previsões de Rifkin com a automatização de escritórios, comércios e indústrias. Estima-se que cada robô substitui quatro empregos na economia e, se usado constantemente, 24 horas por dia, se pagará em apenas pouco mais de um ano. Rifikin afirma também que pequenas empresas não estão conseguindo responder à demanda por empregos e que mesmo as novas tecnologias criadas não serão suficientes para empregar o crescimento vegetativo da população, gerando assim o fim do