Automação industrial
Pode-se dizer que o desejo de controlar os processos industriais acompanha o homem desde a criação das primeiras máquinas. Até a década de 1940, as máquinas eram operadas manualmente por um grande número de operadores, os quais valiam-se de alguns poucos instrumentos mecânicos elementares que realizavam controle local.
O termo Automação, do inglês automation, foi um termo inventado pelo marketing da indústria de equipamentos da década de 1960. O neologismo, sem dúvida, buscava enfatizar a participação de computadores no controle automático industrial.
Automação descreve um conceito amplo, envolvendo um conjunto de técnicas de controle, das quais é criado um sistema ativo, capaz de fornecer a resposta adequada em função das informações que recebe do processo em que está atuando. Dependendo das informações, o sistema calculará a melhor ação corretiva a ser executada.
Os sistemas para controle de processos foram desenvolvidos de forma a maximizar a produção e minimizar seus custos, além de eliminar possíveis riscos envolvidos na produção. Tarefas que antes implicavam em alto risco para operadores de equipamentos podem ser realizadas remotamente sem qualquer risco.
Os sistemas de controle de processo e manufatura surgiram em meados de 1940, baseados primariamente em tecnologia mecânica e pneumática. Posteriormente foram substituídas no ambiente industrial por sinais elétricos analógicos, abordagem que ganhou grande impulso nos anos 1950, com o surgimento dos controladores eletrônicos, que permitiam maiores distâncias de transmissão.
Em meados dos anos 60, era muito caro a aplicação de micro controladores e computadores para solucionar os vários problemas de controle. Mas com o barateamento do hardware, aumento da competitividade, a introdução de requisitos tais como qualidade, custo, uso racional de energia e matéria-prima, foi necessário que os computadores fossem utilizados em todos os setores de uma indústria, desde o nível do processo até o