Automação hidráulica e válvulas
Introdução
Nos primórdios da Revolução Industrial, apesar de se contar com o apoio de maquinários, ainda que rústicos, ainda era necessário o trabalho de muitos homens para efetuar o controle e operação de máquinas e variáveis para produção de produtos manufaturados.
A instrumentação evoluiu, a ciência se desenvolveu e com a formulação da teoria de controle, na década de 1940, foi possível obter inúmeros avanços na engenharia que começou a ser aplicada em plantas industriais.
Com os instrumentos pneumáticos e hidráulicos foi possível transmitir o sinal de variáveis de processo a longas distâncias, fazendo com que fosse possível alocar controladores em um único local da planta industrial. Com o avanço da tecnologia eletrônica, surgem os instrumentos eletrônicos analógicos e posteriormente, os digitais, possibilitando maior precisão e rapidez de transmissão de dados de controle.
Apesar de todo avanço na área eletrônica, ainda hoje os instrumentos, máquinas e equipamentos baseados nos conceitos hidráulicos e pneumáticos são muito utilizados na indústria e é através das válvulas, enquanto elementos finais de controle, que as variáveis de processo são controladas.
Hidráulica, Hidrostática e Hidrodinâmica
A palavra “hidráulica” é derivada da palavra “hidro”, do Grego, que significa água. Essa ciência estuda líquidos, estejam eles em escoamento, ou ainda sob pressão. A hidráulica se divide em dois ramos: hidrostática e hidrodinâmica. A hidrostática é a ciência que se debruça sobre os fluidos sobre pressão, enquanto que a hidrodinâmica trata dos líquidos em movimento.
Os conceitos de hidrostática são aplicados, por exemplo, nos pistões tão utilizados na automação pneumática, onde a pressão de um fluido que está confinado em um reservatório é o produto da força exercida por este fluido nas paredes do reservatório em questão sobre a área do pistão.
Podemos verificar a aplicação dos conhecimentos em