Irrigação
08
ISSN 2177-854X
Setembro . 2010
Uberaba - MG
Automação em Sistemas de Irrigação
Responsáveis:
Ana Paula P.M.Guirra
E-mail: anappmg_irrig@yahoo.com.br
Tecnóloga em Irrigação e Drenagem; Pós-graduanda pela FCAV/Unesp Jaboticabal
Elcides Rodrigues da Silva
E-mail: rodagro@hotmail.com
Engenheiro Agrônomo; MSC. Produção Vegetal; Professor FAZU.
INTRODUÇÃO
Devido ao potencial em aumentar as eficiências do uso da água e energia, possibilidade de controlar a aplicação de produtos químicos, redução da mão-de-obra, e principalmente da necessidade de incrementar a produção agrícola, cresce o interesse do produtor nacional na automatização da operação e consequentemente do manejo de irrigação. Sistemas automáticos de controle de irrigação se tornaram uma ferramenta essencial para a aplicação de água na quantidade necessária e no devido tempo, contribuindo para a manutenção da produção agrícola e, também, para a utilização eficiente dos recursos hídricos. A automação além de controlar a aplicação de água, permite também o controle das operações de fertirrigação, retrolavagem de sistemas e que o acionamento de conjuntos moto-bomba sejam realizados à distância. O processo de automatizar um projeto de maneira bem simplificada se resume à emissão de sinais elétricos feitos pelo controlador central, os quais são recebidos por acessórios, válvulas elétricas e relês com função de acionar um motor ou abrir e fechar válvulas, por exemplo. Para dimensionar e viabilizar a automação de um sistema de irrigação é necessário que seja realizado em todo o projeto a aferição e levantamento de dados hidráulicos e de equipamentos instalados, servindo como subsídio para a identificação, análise e determinação da melhor estratégia de controle e para a escolha dos recursos de hardware e/ou software necessários para a aplicação. Entretanto, devemos considerar alguns fatores importantes na escolha do nível tecnológico a ser oferecido,