automação em hematologia
Introdução
O hemograma, exame que avalia as células sanguíneas de um paciente, é o mais pedido por médicos de todo o mundo, já que através dele é possível obter uma visão geral do indivíduo. Este exame é útil para a investigação de anemias, infecções bacterianas e virais, inflamações, distúrbios plaquetários e até mesmo leucemias. Por isso, os laboratórios clínicos necessitam de agilidade e precisão ao realizar esse tipo de procedimento.
A tecnologia tem contribuído e conquistado espaço no ambiente de trabalho desses profissionais da área da saúde.
Atualmente, instrumentos automatizados oferecem alta sensibilidade e precisão na quantificação das células sanguíneas, bem como na contagem diferencial de leucócitos. Diversas pesquisas realizadas já concluíram que os resultados dos hemogramas liberados por esses tipos de aparelhos são satisfatórios e confiáveis para a rotina em laboratórios de hematologia. Em um hospital de grande porte a demanda diária de hemograma gira em torno de 450 a 500 exames por dia.
Sem a habilidade e a velocidade de modernos contadores automatizados em hematologia, os laboratórios clínicos seriam incapazes de analisar com eficiência e segurança o grande volume de amostras que recebem diariamente. Com as novas tecnologias, é possível liberar um hemograma completo com velocidade acima de 80 testes por hora. Para os especialistas, a automação já é uma realidade na medicina, pois dinamiza o processo, possibilitando analisar maior quantidade de exames com segurança dos resultados e, consequentemente, atender um número maior de pacientes. A partir da automação, é possível selecionar os exames alterados para um diagnóstico mais apurado.
A era da automação laboratorial
Entre as décadas de 80 e 90, começaram a ser comercializados no Brasil, aparelhos automatizados para a realização de exames laboratoriais. Durante um longo período, apenas os laboratórios de grande porte e de grandes centros