Automação da Produção e Mudança Organizacional
Heitor M. Quintella, DSc
Introdução
Esta resenha baseia-se no artigo onde é feito uma descrição das modernas alternativas de automação da produção, como framework conceitual será utilizado o modelo de estabilidade dinâmica.
Desde a Revolução Industrial diversos modelos de automação têm sido utilizados buscando mais produtividade e qualidade. Recentemente um modelo conceitual se estabeleceu e vem possuindo um grande valor para que as empresas tomem decisões acertadas sobre estratégias de produtos, processos e automação da produção.
Este modelo foi criado a partir de estudos realizados ao longo da evolução da indústria americana e foi denominado Estabilidade Dinâmica, inclusive vem sendo aplicado com sucesso no Brasil.
O modelo propõe quatro categorias de organizações produtivas segundo o cruzamento de variáveis Produto e Processo, disso resultam: processos e produtos dinâmicos (Quadrante Inovação), processos e produtos estáveis (Quadrante Produção em Massa), produtos estáveis e processos dinâmicos (Quadrante Kaizen), produtos dinâmicos e processos estáveis (Quadrante de Customização em Massa).
Resumo
Por séculos, tudo era produzido artesanalmente, os artesões e suas habilidades em transformar matérias-primas em produto acabado não tratava-se apenas de arte mas uma fonte de orgulho.
Com a revolução industrial surgiu um “sistema fabril” nos Estados Unidos que transformou seu crescimento em poder econômico. As características distintivas do sistema americano de fabricação eram: peças permutáveis, maquinas especializadas, confiança nos fornecedores, divisão do trabalho, flexibilidade, foco no processo produtivo.
Com as mudanças do século XX, esses fatores não foram suficientes, portanto evolui-se um novo modelo, que superou seu antecessor, o sistema foi denominado produção em massa. E seus princípios adicionais ao sistema americano eram: fluxo, economia de escala,