Autocracia burguesa e serviço social
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1. Explique como ocorre, no Brasil, a expansão monopolista diante do processo de manutenção e aprofundamento dos laços de dependência em relação ao capital internacional. Destacando nesse debate, como esse processo ocorreu sem a ruptura com a herança colonial e na conformação de uma estrutura agrária, o que teceu as particularidades históricas das relações entre Estado e sociedade no país, no enfrentamento da questão social. Para o autor José Paulo Netto (1990) a expansão monopolista no Brasil se realizou de forma particular histórica, devido aos movimentos endógenos, que aconteceram no interior da sociedade brasileira. Essas particularidades, que o autor as chama de linhas de força, decorreu desde o período colonial, as atividades econômicas eram voltadas para o mercado externo, a não ruptura com o estatuto colonial, as constituição de classes com uma burguesia voltada para o monopólio oligárquico da terra, e as características do desenvolvimento capitalista no Brasil manteve-se o latifúndio, que diferencia com a evolução capitalista na Europa- Ocidental. As linhas de força estaram presentes nas decisões políticas e econômicas no processo de formação do Brasil moderno. È dessas linhas de força destacaram fenômenos importantes que configuraram esta particularidade histórica. Em primeiro, o desenvolvimento capitalista se refuncionalizava a forma econômico-social (o latifúndio) e integrava na sua dinâmica; em segundo, a exclusão das forças populares do processo nas decisões políticas: e em terceiro, o Estado tem atuado como um condutor de desestruturação, de forma repressiva ou desconfiguradora, das agencias que expressam os interesses das classes subalternas.
Netto afirma que a expansão desses fenômenos da formação social brasileira na organização da economia e sociedade, as relações sociais capitalistas saturam e determinam o espaço nacional. A partir dos anos 56, a industrialização restringida passa a ceder lugar para a industrialização pesada, um