auto estima
A auto-estima e o não-verbal dos pacientes com queimaduras
INTRODUÇÃO
Comunicar vem do latim communicare, que significa transmitir informação, fazer saber, participar, fazer contato, partilhar.
Infelizmente, o chamado instrumento básico da terapêutica de Enfermagem – a comunicação – recebeu menor atenção ao longo do desenvolvimento da profissão, o que fez com que os profissionais na assistência ao paciente restrinjam-se ao trabalho mecânico e impulsivo do cuidado físico do paciente, diminuindo seu espaço profissional e sua atuação e inibindo uma comunicação efetiva. Podemos classificar a comunicação interpessoal em verbal e não-verbal. Quando alguém tem alterada, bruscamente, a sua imagem, como os pacientes queimados, há alteração na sua auto-estima? Estas alterações podem ser evidenciadas através de contradições no seu discurso e no seu comportamento? A presente pesquisa destinou-se a discutir aspectos da comunicação não-verbal e auto-estima de pessoas com queimaduras.
O autor afirma que a auto-estima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. Quando se é incapaz de viver conscientemente, o nível mais profundo e mais primitivo do ser tende a voltar-se contra nós, gerando dor no nível da auto-estima. Vivemos uma mentira quando distorcemos a realidade da nossa experiência ou a verdade do nosso ser. Sapountzi-Krepia et al afirmam que a imagem do corpo é uma imagem conceitual, uma parte do auto conceito, e envolve atitudes que o ser experimenta como pertencendo ao corpo, habilidades e emissão do poder físico. Há um método de avaliação da medida do sentimento de auto-estima proposto por Dela Coleta, Dela Coleta, que consiste no uso de uma escala, validada no Brasil, que permitidos, baseados em afirmações referentes a acontecimentos da vida diária, estabelecer graus de adequação à auto-estima. Fundamentada nesta escala e atenta ao não-verbal dos pacientes, é que pretendemos atingir os objetivos deste estudo.