Auto da Compadecida
Bibliografia:
-Uma mulher vestida de Sol, (1947);
-Os homens de barro, (1949);
-Auto de João da Cruz, (1950);
-O arco desolado, (1952);
-O castigo da soberba, (1953);
-O Rico Avarento, (1954);
-Auto da Compadecida*, (1955);
-O casamento suspeitoso, (1957);
-O santo e a porca, (1957);
-O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
-A pena e a lei, (1959);
-Farsa da boa preguiça, (1960);
Entre outras.
Resumo do enredo:
Em uma cidade do interior nordestino, dois amigos, João Grilo e Chicó arrumam emprego com o padeiro da cidade, o cachorro da mulher do padeiro fica doente, então Joao Grilo e Chicó vão a igreja para pedir ao padre que benzesse Xáreu, mas o padre não concordou, Joao então disse que o cachorro era de António Morais, um homem poderoso. Ao ouvir isso o padre aceitou benzer. Quando iam saindo da igreja, Chico e Joao Grilo viram António Moraes indo para a igreja. Joao se aproximou e visou que o padre estava ficando louco, chamando a todos de cachorro. Quando António entrou na igreja, logo o padre veio recebe-lo como ele queria que a filha dele fosse benta, não houve confusão no inicio da conversa ate que o padre referiu-se a cachorros e assim ofendeu a António que disse que iria falar com o bispo sobre a grosseria do padre. Assim que ele saiu, chegou na igreja o padeiro e sua mulher, e Joao Grilo e Chico voltaram para a igreja. Xáreu acabara de morrer e a mulher que queria que o cachorro fosse enterrado em latim, o padre e o sacristão não concordaram, mas Joao logo inventou que o cachorro era cristão e em troco do enterro deixava dez contos de reis para o padre e três para o sacristão, e assim o enterro foi feito. Quando voltaram a igreja o bispo estava lá e já sabia das reclamações contra o padre. Ao saber do enterro condenou a ação como um sacrilégio, mas Joao logo disse que o animal tinha deixado três contos de reis para o sacristão, quatro para o padre e seis para o bispo, assim todos concordaram com o enterro.