Auto-conceito e auto-eficácia
Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Tutor(a): SUELI CRISTINA DE P TEIXEIRA
Aluno(a): INÊS CARPI DE OLIVEIRA MAGALHÃES
AUTOCONCEITO E AUTO-EFICÁCIA NA ATUAÇÃO DOS PROFESSORES
Em termos mais globais, constata-se que existem diferentes perfis de autoconceito nos professores, tal como acontece na população em geral. Os dois mais claramente diferenciados referem-se à aceitação social e auto-eficácia. Há um grupo de sujeitos cujo autoconceito se alicerça numa visão favorável de si próprios, construída com base naquilo que entendem ser a forma como os outros os vêem em termos relacionais. Consideram-se preponderantemente simpáticos, agradáveis e bem aceites pelos outros. Esse é o perfil mais comum entre os professores de categoria profissional mais baixa, não profissionalizados e mais novos. Os indivíduos com esse perfil tendem também a ser mais extrovertidos e a privilegiar as suas qualidades de relação interpessoal no processo de construção do autoconceito. Pelo contrário, os indivíduos com mais tempo de serviço e de profissionalização tendem a apresentar valores mais baixos no autoconceito total e um perfil menos marcado pela aceitação social. Um segundo perfil de autoconceito liga-se com a auto-eficácia, ou seja, a forma como o indivíduo avalia já não a sua relação mas a sua competência definida pela capacidade para enfrentar e resistir à contrariedades e ser persistente e coerente. A auto-eficácia parece ser relativamente independente das características etárias do professor ou da sua posição na carreira, se bem que professores mais novos, com menos tempo de serviço e categoria profissional mais baixa pareçam estar menos relacionados com esse factor. A concepção de Markus e Wurf (1987) de autoconceito do momento, que permite compreender o carácter dinâmico do autoconceito, parece ser aqui de extrema utilidade para a compreensão dos dados obtidos. O autoconceito do momento é a configuração particular de representações