Autismo
As primeiras mudanças desse ponto de vista surgem a partir de Ritvo (1976), que associa o autismo a um déficit cognitivo, ele supõe que não seja uma psicose e sim um distúrbio do desenvolvimento. Outros autores fortificam a idéia do déficit cognitivo, enfatizando que o autismo tem sido evidenciado sob uma ótica desenvolvimentista sendo relacionado a deficiência mental.
Sua epidemiologia corresponde a aproximadamente 1 a 5 casos em cada 10.000 crianças, numa proporção de 2 a 3 homens para 1 mulher. Vemos que há uma predominância do sexo masculino. A idade média para a identificação do quadro é ao redor de 3 anos. Porém, estudos realizados com grandes amostras de portadores das chamadas ‘’psicoses infantis’’ revelam que um grupo de crianças apresentam graves problemas já nos primeiros anos de vida, enquanto outro grupo apresenta somente após um período de desenvolvimento evidentemente normal.
Considerando-se o desenvolvimento cognitivo, podemos notar que há um pequeno número de portadores de inteligência normal. Isto é enfatizado, considerando-se a ligação entre autismo e deficiência mental, consolidando um ‘’continuum autistico’’ em função da variação de inteligência.
1988, Baron-Cohen, se refere que uma das teorias propostas para o autismo é afetiva. Baron reforça que a teoria da metarepresentação é uma