AUTISMO

Educação ambiental e escolas sustentáveis
De acordo com CITATION Dio13 \l 1046 (Dionísio, 2013)”A sustentabilidade na educação traz o tema da educação ambiental e das escolas sustentáveis para o centro do debate, tendo como pressuposto a transformação de uma visão individualista permeada pela competição para a priorização dos bens comuns e da cooperação. As escolas sustentáveis contribuem não apenas para formar sujeitos sustentáveis, mas capazes de contribuir para transformar o mundo. As consequências de se pensar na interdependência entre pessoas, comunidades e meio ambiente leva necessariamente a uma visão planetária e de cooperação.
Pensar a escola como espaço educador sustentável demanda mudanças revolucionárias de pensamento, percepção e valores. A Carta da Terra apresenta parâmetros e princípios que podem ser balizadores importantes de um novo currículo e um novo modo de organizar a escola. Esse documento deixa claro que é preciso cuidar de si, do outro, do entorno e, consequentemente, do planeta, para alcançarmos uma vida digna e de bem-estar.
Nesse sentido, a saúde deixa de ter como foco a doença para ser permeada pelo cuidado da alimentação, das atividades físicas, das condições básicas de saneamento e das questões afetivas e espirituais. O zelo com o planeta pressupõe o cuidado inicial consigo mesmo e com a comunidade para que possamos chegar a um entendimento da interdependência entre todas essas partes e conexões.
A relação orgânica entre a educação integral e a ambiental se realiza metodologicamente com a abertura da escola para a comunidade numa articulação entre educação formal, não formal e informal, que se torna possível graças à integração de diferentes espaços com saberes populares, locais e universais na direção de uma educação integral e sustentável. Ou seja, a interação entre educação e sustentabilidade não pode se restringir ao âmbito da educação escolar, pois envolve uma teia de relações e de redes que se articulam, se conectam e