autismo
Introdução
Não se entende a educação dissociada da construção social. Construção que se processa nas práticas cotidianas. Nesse sentido, a prática de ensino aparece como elemento de luta e a escola como espaço de resistência e transformação social. Trilhar estes caminhos envolve a superação das práticas reprodutivistas e alienantes em educação e a percepção da sociedade numa relação mútua e recíproca de igualdade e justiça social, em contraponto com a sociedade excludente. Compreende-se na sociedade contemporânea uma procura a favor da inclusão das pessoas com necessidades especiais, e as instituições de ensino como um espaço de informação, onde acolha a todos, sem qualquer discriminação ou preconceito, é por esse fato que se formalizou a temática desse estudo, uma pesquisa que faz pensar, refletir e por fim construir uma proposta pedagógica diferente das existentes na grande maioria das escolas. Pode-se até ousar a dizer que o modelo educacional a que se está habituado a frequentar já não consente mais as necessidades e exigências de um novo modelo educacional a que a sociedade está se propondo.
Uma das possibilidades de superação das práticas reprodutivistas pode ser encontrada no exercício autocrítico. A autocrítica é aqui colocada como a análise reflexiva do professor acerca da coerência entre sua postura e os pressupostos materializados no seu discurso; significa avaliar suas práticas na relação direta com seu papel como professor. “A exclusão escolar manifesta-se das mais diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a ignorância do aluno diante dos padrões de cientificidade do saber escolar” (MANTOAN, 2003, p.18).
A autocrítica envolve uma libertação pessoal. Ela se faz importante tanto na vida do professor – que poderá dispor de instrumentos para a análise e reflexão das orientações que tendem a influenciá-lo, assim como a governar a estrutura escolar – enquanto instrumento de vigilância contínua e medida para