Autismo
Durante a década de 40, os cientistas tem se esforçado para descobrir a causa do autismo, embora não haja a cura, muito tem evoluído a esse respeito. Essa patologia a principio era vista como uma deficiência biológica no contato afetivo, Leo Kanner (1894-1981) defendia a idéia que os autistas eram o resultado de maus pais, a famosa “mãe-geladeira”, distante e fria o que fez com que muitas mães sofressem muito com isso sentindo-se culpadas. Enquanto Hans Asperger (1906-1980) propunha ser um erro inato, congênito, semelhante a um defeito físico ou mental. A doença só passou a ser vista como orgânica pela maioria dos médicos nos anos 60 e até os dias atuais não se encontra uma causa especifica sobre esse caso, mas sabe-se que embora sejam desconhecidas há um consenso entre os pesquisadores da existência de um componente genético na origem do autismo, além de ter influência ambiental. Nesta existem duas teorias que explicam esse caso, são anatômico e psicológico. Quanto aos sintomas existem três em especial que são: prejuízo grave do desenvolvimento de interações sociais recíprocas, prejuízo grave do desenvolvimento da comunicação, não só da linguagem falada, mas também expressões faciais, gestos e postura corporal. Quando fala-se a respeito dos tratamentos para essa patologia tem que entender que as pessoas são diferentes uma das outras, ou seja, apresentam sintomas e deficiências diferentes com isso tem também tratamentos diferentes e deve ser individualizado.
Foi nos anos 40 que pela primeira vez foi descrito pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista Nervous Child, vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à segunda Guerra Mundial não se conheciam. Só em 70, que o trabalho de Asperger veio a ser conhecido através da