Autismo
As características definidoras das desordens do espectro autista são debilidades de comunicação e interação social, junto a interesses e atividades restritos e repetitivos. Sintomas individuais ocorrem na população em geral, e não parecem ter muita relação entre si, não existindo uma linha bem definida que separe uma situação patológica de traços comuns. Outros aspectos dos D E A, como alimentação atípica, também são comuns, mas não essenciais para o diagnóstico; eles podem afetar o indivíduo ou a família.
Estima-se que entre 0,5% e 10% dos indivíduos com D E A possuam habilidades incomuns, que vão desde habilidades pitorescas, como a memorização de curiosidades, até os talentos extremamente raros dos prodigiosos.
Ao contrário da crença comum, as crianças autistas não preferem estar sós. Fazer e manter amizades costuma ser difícil para aqueles com autismo. Para eles, a qualidade das amizades, não o número de amigos, determina o quão sós se sentem.
Estar no espectro autista não impede a criança de entender os estereótipos de raça e gênero da sociedade; assim como a criança neurotipicas, ela aprende os estereótipos observando as atitudes de seus pais, tais como trancar o carro em certas localidades.
EPIDEMIOLOGIA
Os balanços mais recentes apontam a prevalência de 1 a 2 por 1000 de autismo e perto de 6 por 1.000 de D E A; mas por causa de dados inadequados, estes números podem subestimar a real prevalência de D E As. PDD-NOS constitui vasta maioria dos D E As, Asperger em torno de 0,3 por 1000 e as outras formas de D E A são muito mais raros.
O número de casos relatados de autismo aumentou muito nos anos 1990 e início dos 2000. Este aumento é atribuído principalmente às mudanças nos critérios e práticas de diagnóstico, padrões de orientação, disponibilidade de serviços, idade do diagnóstico e conscientização pública, mas fatores de risco ambientais ainda não identificadosnão podem ser descartados.i
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